E esta, é a história.´´
1697, algum lugar no interior da Itália...
Martino estava tomando um ar na frente de sua casa, antes de pegar seus instrumentos para trabalhar no campo, com seu pai, Florenço:
- O sol está bonito hoje, não?
Perguntou Bianca:
- Sim, claro. Papai saiu cedo hoje.
Disse Martino:
- Deve estar preocupado com o meu casamento. É muito importante que isso dê certo.
Disse Bianca:
- Mas e você? Não se importa de doar sua liberdade?
Perguntou Martino:
- Não me importo. Papai nos cuidou a vida toda, e creio que se casarmos com uma família de nobres, poderemos dar-lhe o merecido descanso. Mas e você. Um rapaz de 24 anos ainda não tem pretendente!
Disse Bianca:
- Temo que seja logo que isto irá mudar. A irmã mais velha do seu noivo está solteira, e ela é compatível comigo. Papai irá ganhar mais com isso.
Disse Martino:
- Bem. Acho que vou ajuda-lo agora! Não quero que ele tenha problemas.
Disse Martino.
Então ele pegou as ferramentas e foi:
- Martino. Que bom vê-lo. Queria que soubesse que vamos a Roma antes do casamento de sua irmã, só eu e você. Sua irmã irá ficar sob os cuidados de sua tia Britânica, Elisabeth. Já está na hora de conhecer uma cidade de verdade!
Disse o pai de Martino.
De repente a carruagem da família com o pretendente a Bianca chegou:
- Olá, Duque Geovane! É um prazer revê-lo! E Duquesa Luisa, que prazer! E Pietro! É bom revê-lo, rapaz! Venha e comprimente nosso convidados, Martino!
Disse o pai de Martino:
- Pietro. É bom vê-lo sempre para poder aprender melhor a esgrima com você! Vamos, que minha irmã os aguarda!
Disse Martino.
De repente Bianca gritou:
- Droga! Ladrões! Rápido, Martino. Pegue as armas!
Disse o pai de Martino.
A Duquesa se estressou e gritou também, com seu marido tentando acalma-la:
- Não se preocupe, mãe! Pegue minha outra lâmina, Martino! Vamos nos livrar desses ladrões!
Disse Pietro dando uma espada a Martino.
Então os dois foram ao encontro dos bandidos.
Enquanto Martino lutava contra um só, Pietro lutava contra três. Eles logo se livraram dos dois e foram atrás do sequestrador de Bianca, que fugia de carroça.
Então Martino disse:
- Os cavalos no estábulo!
Eles correram e subiram nos cavalos.
Logo alcançaram a carroça e a interceptaram:
- Maldito moleque. Pare de aterrorizar nosso sítio só porque sua família não tem terras. E suma aqui!
Disse Martino:
- Está bem, Bianca?
Perguntou Pietro:
- Sim. Agora estou melhor!
Disse Bianca:
- Volte no cavalo de seu irmão. Ficará mais calma.
Disse Pietro:
- Não será bom na frente de seus pais. Deve ir com Pietro, Bianca. Isso ajudará eles.
Disse Martino.
Então eles voltaram:
- Os bandidos já foram. Podemos entrar e nos acomodar agora!
Disse Martino:
- Excelente, garoto! Eu gostaria de um vinho fraco, e minha mulher, água!
Disse o Duque entrando na casa.
Mais tarde...
Todos estavam rindo, bêbados na casa.
Eles discutiam sobre o casamento, e o mais sóbrio anotava tudo:
- Certo. Ao nascer do sol, eles casam, e ao por do sol, a cerimônia se encerra. Nos fundos de sua casa.
Disse o pai de Martino:
- Ótimo. E Pietro gostaria de uma visita de Martino antes da cerimônia, para treinar esgrima.
Disse a Duquesa, comendo um aperitivo:
- Claro. Sem problemas.
Respondeu Martino.
E assim foi a tarde inteira...
Alguns dias depois...
Martino e seu pai estavam nos portões de Roma.
Naquele dia eles compraram roupas para vestirem no casamento. Fizeram um registro mais atual de Martino e conheceram o Coliseu.
A noite viram os fogos. Passaram a noite numa hospedaria e Martino se deliciou com belas mulheres. Dançou a noite e bebeu. De manhã compraram comida e ferramentas e então foram para o outro lado da cidade, comprar uma última coisa:
- Ontem chegou uma mensagem de sua irmã. Ela diz que ela está anciosa e que sua tia está lhe enchendo de coisas sobre casamento. Seu tio passa bem, mesmo doente e seu primo segue os estudos na Espanha.
Disse o pai de Martino:
- Isso é ótimo.
Disse Martino.
De repente um ladrão com uma cicatriz no rosto saiu de um bar e correu na direção de Martino.
O pai de Martino tentou pará-lo e foi fincado com uma adaga no peito.
Martino gritou:
- Nããããããaããããããããããããoooo!
E então pegou seu pai nos braços.
E a chuva começou.
O sangue caia na água e escorria até os bueiros.
``E assim minha história se seguiu. O funeral foi na casa dos duques. Toda a família veio de todo o continente para vê-lo. Eu fui o que mais sofri, depois de minha irmã. O casamento fora adiado mas dois meses depois, ele se aconteceu. Minha irmã então começou a morar na casa de seu marido, e eu a deixei. Nunca mais sorri. Só me lembrava do colar do homem. Uma cruz vermelha, com dois encapuzados atrás dele. Minha tia me ofereceu abrigo, mas eu recusei. Vivi em Roma desde então. Bebendo e tentando esquecer dos meus problemas, gastando meu dinheiro com putas e vinho. Até aquela fatídica noite, em que conheci o homem que mudaria minha vida para sempre´´.
Martino estava começando a beber naquela noite, quando um homem sentou a seu lado:
- Vou querer o mesmo do garoto. E eu pago a próxima taça dele!
Disse o homem:
- Não deveria estar de repouso, velho?
Perguntou Martino:
- Não estou acostumado com descanso.
Disse o velho.
De repente dois homens atrás deles começaram a brigar.
Um deles foi socado pra longe e bateu em Martino:
- Filho da mãe! Esta roupa é nova!
Disse Martino dando na cara do homem.
Então todo o bar começou a brigar.
O homem ao lado de Martino parou de beber, e se levantou.
Martino então desviou o olhar ao homem.
O homem agarrou um outro e o fincou com uma lâmina escondida por debaixo da manga. Depois pegou seu dinheiro e pagou a conta.
Depois colocou um capuz e fugiu discretamente na multidão.
Martino então correu atrás do assassino.
O homem deveria ser uns 20 anos mais velho que ele e mesmo caminhando era mais rápido que ele.
O homem entrou em uma casa e trancou a porta. Mas Martino viu uma janela aberta e escalou até ela. Ele parou em um quarto e viu uma adaga no criado mudo:
- Mais um passo e chamarei os guardas!
Disse o homem:
- Como fez aquilo?
Perguntou Martino, com uma espada apontada pra ele:
- Especifique!
Disse o homem:
- Matou-o silenciosamente, pegou seu dinheiro, pagou a conta e saiu sem deixar vestígios no meio de uma briga! Como fez isso?
Perguntou Martino:
- Eu conheço uns truques. Só isso!
Disse o homem:
- Pode me ensinar?
Perguntou Martino.
Então o homem abaixou a espada:
- Coloque isso no seu pulso. Se chama Hidden Blade. Use-a para matar o chefe do pelotão que está passando por ali. Se completar a missão, me encontre no telhado do bar.
Disse o homem.
Martino olhou para a janela e viu os guardas, depois olhou e o homem tinha sumido:
- Velho idiota.
Disse Martino.
Martino olhou para a lâmina e então saltou no feno da rua, para amortecer a queda.
Ele então saiu e andou agachado, com o olho prestando atenção no chefe da guarda.
De repente ele foi pego por um dos guardas:
- Ele estava armado, e em sua direção!
Disse o guarda, segurando Martino:
- Me deem minha lâmina!
Disse o chefe.
De repente uma águia gritou nos seus.
Ela atacou os guardas de trás, que tentaram-na matar. Então, com a distração, Martino fincou a Hidden Blade na barriga do chefe e então pegou a arma dele e atirou nos dois homens que o seguravam:
- Ele matou o chefe! Preparar formação para atirar!
Disse o regente da guarda.
Então o Martino correu e tentou se misturar na multidão, como o outro havia feito, mas não conseguiu. Uma pessoa foi atingida, que passou na frente dele e os outros tiros erraram.
Ele viu algumas caixas empilhadas, que formavam uma escada para ele subir até o telhado. Então ele subiu e despistou os guardas.
Então ele foi pulando de telhado em telhado até chegar no telhado do bar.
Ele viu uma espada em cima da chaminé e a pegou:
- Me ataque, garoto!
Disse o velho, com uma espada na mão:
- Mas você disse...
Disse Martino:
- Eu disse muitas coisas! Agora, me ataque!
Disse o velho:
- Certo.
Disse Martino.
Então ele atacou o velho que esquivou e tirou a espada da mão de Martino:
- Você já estaria morto!
Disse o velho:
- Tente de novo!
Continuou o velho.
Martino atacou o velho, depois recuou, defendeu alguns ataques, depois abaixou a um ataque e chutou o velho. O velho sacou uma pistola
e Martino pulou pro lado, e esquivou do tiro.
Então ele jogou a lâmina na direção do velho, que esquivou, então Martino deu um soco na cara dele, deu um tapa na espada e o agarrou, jogando-no no chão, com a Hidden Blade em seu pescoço, pronto pra fura-lo:
- Muito bem! Me convenceu!
Disse o velho.
Então o velho levantou e deu um soco em Martino, que desmaiou.
Quando acordou, estava em um lugar desconhecido:
- Enfim acordou!
Disse o velho:
- Onde eu estou?
Perguntou Martino, ameaçador:
- Está aqui pra aprender os truques, não é?
Perguntou o velho:
- Certo, mas que lugar é esse?
Perguntou Martino:
- Me acompanhe!
Disse o velho.
Martino se levantou e andou com o velho:
- Meu nome é Willian de Marquê, e eu sou um Assassino!
Disse Willian:
- O que são os Assassinos?
Perguntou Martino:
- Vou lhe contar nossa história! Nós somos os protetores do mundo!
Disse Willian:
- Protetor de que?
Perguntou Martino:
- Dos Templários! Eles são uma Irmandade, como nós. Eles acreditam que devem proteger a Humanidade de si mesma, e são vidrados em poder e ordem, tirando a liberdade do mundo, e nós, os Assassinos somos os encarregados de impedi-los!
Disse Willian entrando em um salão, com pinturas:
- Esses foram nossos maiores líderes, com o passar das épocas, Altair e Ezio. Foram todos inovadores de nossa causa.
Disse Willian:
- E o que isso tem haver comigo?
Perguntou Martino:
- Você quer aprender os segredos dos Assassinos, então tornando-se um deles, vai aprender!
Disse Willian:
- E se eu me recusar?
Perguntou Martino:
- Terá de morrer!
Disse um Assassino Ancião, entrando no salão:
- Pense, garoto! É jovem! Vai conseguir. Será treinado pelos maiores professores, saberá as melhores técnicas, e entenderá!
Disse Willian:
- Certo!
Disse Martino:
- Só preciso saber uma coisa!
Disse Willian:
- Qual o motivo de querer se tornar um de nós?
Perguntou Willian:
- A um ano atrás, meu pai foi assassinado por um homem com um colar de cruz no peito.
Lembro-me que ele tinha uma cicatriz. E também me lembro de dois encapuzados correndo atrás dele!
Disse Martino:
- Então procura vingança?
Perguntou Willian:
- De certa forma!
Respondeu Martino:
- Bem, então vamos começar amanhã cedo. Levará um ano para se tornar oficialmente um de nós. Vai tomar decisões difíceis, mas por um bem maior.
Disse Willian.
Um ano depois...
Martino havia emagrecido, ficado forte e sábio, tanto em mente quanto em corpo.
Ele se aproximou do altar, onde os Assassinos mais velhos estavam:
- Martino Salvatore, quem somos nós?
Perguntou o ancião líder:
- Somos assassinos!
Respondeu Martino:
- E qual é nosso propósito?
Continuou o ancião:
- Matar todo e qualquer Templário na face da terra.
Disse Martino:
- Quais são os nossos mandamentos?
Perguntou o Ancião:
- Afasta a tua lâmina da pele de um inocente! Esconde-te à vista de todos, torna-te um com a multidão! E nunca comprometas a Irmandade!
Disse Martino:
- Ajoelhe-se e estenda sua mão!
Disse o ancião.
Martino se ajoelhou e estendeu sua mão:
- Nós fazemos uma pequena queimadura no nosso Anular para representar nosso comprometimento eterno. Nessa mão, usamos nossa Hidden Blade! A águia é nosso símbolo. Ela é como nós, em forma de animal!
Disse o ancião, queimando o dedo de Martino:
- Você promete seguir a causa, e dedicar sua vida a causa?
Perguntou o ancião:
- Sim!
Disse o Ancião:
- Levante-se, Assassino!
Disse o ancião, trazendo uma Hidden Blade na mão.
O ancião colocou a Hidden Balde no pulso de Martino e então trouxe um Templário:
- Faça o que tiver que fazer para provar sua lealdade!
Disse o ancião.
Martino então rasgou o pescoço do Templário:
- Hoje, começa aqui sua jornada Assassina! Agora vá! Não é mais necessário aqui. Quando necessitarmos, você retornará!
Disse o ancião.
Então Martino saiu da cerimônia, preparado para sua primeira missão. Achar e matar o assassino de seu pai!
Continua...