Base Secreta Francesa...
Um simples escritório de advocacia era o que tudo ali parecia.
Correria ali, correria aqui. Telefones tocando, papelada, salas separadas, era o que Bond pensava.
Mas as aparências enganavam.
Portas com 2 metros reforçados, vidros aprova de balas, analistas e dados super secretos.
Segredos de estado.
Mortes.
Conspirações.
Tudo o que se poderia querer de segredo revelado estava ali.
Mas o prédio era só a ponta do Iceberg.
Não do Iceberg.
Da Antártica.
Bond estava seguindo um analista até uma sala subterrânea.
Ele era o agente 2-3-6 Pember.
Código secreto nos números e nome modificado. Provavelmente nunca havia pisado na América:
- É só seguir o corredor, Sr.Bond.
Disse o Agente Pember apontando para o final do corredor.
Bond deu um balançar positivo e frio com a cabeça para o agente de olhos esmeralda claro, cachos castanhos e um porte de um analista.
Ele seguiu no corredor, e ele voltou para o andar da secretaria.
James entrou na porta pequena no fim do corredor cinza normal.
A porta de mesma cor revelara uma sala de 250 metros quadrados blindados, a prova de som, com três metros de altura do chão até o teto, armamentos e cerca do conhecimento mundial de provavelmente 100 pessoas numa escala amadora mundial.
Provavelmente 5% do estimado.
Bond se aproximou do cubículo principal.
A Super Intendente conhecida apenas como M estava lá no cubículo.
Era a chefe de Bond:
- O que queria falar comigo?
Perguntou Bond:
- Poderia especificar esta frase em seu relatório?
Perguntou ela sem olhar para Bond, apontando para uma pasta Top Secret marcada em cima do balcão:
- Um avião Cavok 17 sobrevoou a casa, de 1600 metros de latitude, dando um tiro fatal e certeiro no suspeito que morreu na hora ante suas condições e pós perícia.
Leu Bond:
- E você especificou esta foto.
Disse M se virando para Bond e revelando a foto de uma caveira com 8 tentáculos:
- Exatamente.
Disse Bond:
- Bond, Bond, Bond... Essa agência não é vista a 50 anos em atividade.
Disse M:
- Correto, mas a última instalação foi destruída em 66 pelos Soviéticos. Na Alemanha Comunista. E o responsável pela instalação desapareceu.
Disse Bond:
- E ele morreu logo após.
Afirmou M:
- Não acharam o corpo. Os espiões Américo Russos deram essa informação do Centro Nacional de Moscou.
Disse Bond:
- Bem, que seja. De fato é trágico; Preciso que cuide disso para mim.
Disse M entregando uma pasta recém deslacrada a Bond.
`` Uma base independente do Noroeste do Sudão. Uma facção para militar financiada por empresas fantasma dos países mais ricos e importantes do mercado. Ataques ao Cairo, Congo e Ucrânia.
Todos buracos tapados pela Interpol. Já não bastaram Nova Iorque a alguns anos, Boston e a França. Terroristas. Reféns. Negociações em mal estado...´´
- O que quer que eu faça?
Perguntou Bond:
- Pegará um voo para a Nigéria. De lá será levado num voo fantasma para uma base aliada. De lá partirá até uma cidade. Deve fazer de tudo para ser sequestrado... e salvar os reféns.
Disse M:
- Nossa. Que burocrático.
Disse Bond:
- Isso não é brincadeira, Bond. Eles estão com a Ministra de Relações Internacionais. Ela estava negociando poços de Petróleo renegociáveis. Como o Petróleo de lá é duas vezes mais convencional do que o normal, o governo iria ganhar uma bela verba. Melhorariam tudo lá. E o governo americano ganharia dinheiro.
Disse M:
- Mas nós somos Britânicos. O que temos a ver?
Perguntou Bond:
- Nossa empresa fez uma parceria com a Interpol no caso. Eles enviaram um agente de campo. Agora é nossa vez.
Disse M:
- O que devo fazer agora? E se a Spectre voltar?
Perguntou M:
- Você deve sair por aquela porta, começar a sua missão, e se a Spectre voltar, nós daremos um jeito, assim como os Soviéticos deram em 66. Fui clara?
Perguntou M:
- Perfeitamente.
Disse Bond.
Ele saiu por aquela porta, com sua música de espião, num tom Britânico e elegante.
Chamou o elevador, entrou, olhou as horas, ajeitou a gravata e o cabelo, saiu do prédio, entrou em seu Aston Martin
e saiu daquele prédio, daquela rua, daquela cidade e logo, daquele país.
Não era o fim. Logo ele veria coisas que o mudariam para sempre. Deixariam cicatrizes. Sua missão era de risco e ele sabia dos que corria, e do que os ao seu redor corriam. Mas ele era o Agente 007.
O primeiro e único James Bond.
Seria seu destino salvar a dama, não deixar ninguém morrer, prenderia os vilões, faria um bom trabalho e ganharia uma medalha de honra?
Não. Nunca é assim. Nunca pode ser assim. Alguém ia morrer. Alguém ia se machucar, ninguém no final seria culpado. O final feliz é o final com menos vítimas sempre. Mas é isso que somos, pensou ele chegando no aeroporto. É isso que fazemos. E é isso que faremos.
James Bond.
Continua...
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Dezembro nos cinemas.
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Quem sou eu
- Blog do Dudu Barbosa
- Porto Alegre, RS, Brazil
- Sou um aluno do 6º ano do ensino fundamental que adora ler e escrever histórias de super-heróis. Sou Nerd, e gosto muito de tudo que um Nerd do século 21 gosta. Também gosto muito de informática e quadrinhos. Informo notícias e produzo histórias.