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® Blog criado em 07/10/2011

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Porto Alegre, RS, Brazil
Sou um aluno do 6º ano do ensino fundamental que adora ler e escrever histórias de super-heróis. Sou Nerd, e gosto muito de tudo que um Nerd do século 21 gosta. Também gosto muito de informática e quadrinhos. Informo notícias e produzo histórias.

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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Rodada 4

Nectozar.
A cidade das Noventa Noites Congelantes.
Ela sempre era vazia. Não no sentido físico, mas emocional.
Pessoas sem expressão. Cinzas. Nem pretas, nem brancas. Somente pessoas próximas conseguiam demonstrar sentimentos em momentos privados.
Mas a cidade estava com um sentimento.
O de culpa.
Noites antes os Orcs haviam sido avistados nas redondezas, e o exército Orc somente alguns minutos antes do ataque.
Por onde o grupo passa, morte, dor e sofrimento reinam nas expressões.

Vocês chegam a uma Casa de Cura do Reino, construída somente um dia depois do ataque a cidade vizinha, agora deserta e dizimada, o Castelo do Rei daquela cidade tinha virado uma pilha de tijolos e pó. O Rei não se encontrava presente no momento do ataque, mas sua posição já era de conhecimento de todos. A Assembleia dos Quinze era chegada. Cada governante das Quinze Maiores Cidades do Reino se uniriam para unir forças e ir rumo ao coração dos Orcs. Sua Fortaleza de Lama, afrente das fronteiras finais do Reino.
Vocês entram e vêem mortos, doentes, feridos, enfermos, pessoas com amputações e poucos médicos.
Vocês são deixados com seu amigo numa cama de madeira recoberta com penas.
O Curandeiro então pede para ser deixado sozinho com o ``paciente´´.
Após algum tempo de consulta, o Curandeiro, um Ancião muito debilitado pelo tempo, sai do quarto, com o corpo todo tremendo, e o braço em que sua bengala estava, mais ainda.
Ele os chama com um sinal. Ele retira a mão esquerda do manto que cobre seu corpo, revelando uma mão enrugada e com unhas de pelo menos 3cm de comprimento. Após isso faz um sinal com o dedo indicador para que se aproximassem.
Você coloca sua cabeça para o alto, para ver o rosto da Centauro:
- Como ele está?
Você pergunta.
A boca tremulenta para. Ele a abre com dificuldade. Qualquer coisa que o Ancião tivesse, iria o paralisar em pouco tempo:
- P-pelo meu conhecimento Élfico, s-s-seu amigo está com um destino in-in-indeciso. O ferimento no-no tórax é g-grave e não c-c-c-cura-se direito. R-r-receio que esp-p-p-perem c-c-com b-baixas expectati-tivas!
Ouvindo aquilo, você abaixo a cabeça e fecha seus punhos.
A Centauro, por causa de sua raça, mantém uma firme postura, e passa pela porta, o deixando sozinho:
- Não p-posso dar a ele mais que 24 ho-horas para se recuperar. S-S-Se amanhã ele não acordar, morrerá!
O velho então sofre uma série de cofs saindo de sua boca, até que um emaranhado de ranho e baba saem de sua boca, caindo no chão.
Você então sai do lugar aonde seus amigos se encontram. Após isso, você checa seu inventário. Você tem uma espada, 20 moedas de ouro, uma roupa de couro toda gasta e uma armadura com pedaços faltando. Você então caminha, pelo barro do meio da passagem por onde pedestres e nobres com cavalos passam, e chega até uma praça principal.
Ali você vê uma loja com uma placa em cima.
``Quase Tudo´´ no letreiro, e em baixo estancado com tinta e outros materiais irreconhecíveis ``Sem devoluções´´ com as últimas duas letras compostas por peles de diferentes animais e de barro, ou outra coisa marrom e lamosa.

Você então entra na loja. Passa pela porta e vê um corredor de mais ou menos três metros de comprimento por um metro de largura, e ao lado esquerdo da loja, um balcão na frente de todas as peças. A madeira é de média qualidade, a grande janela da entrada ilumina o local até metade do caminho, e depois velas auxiliam a visão dos compradores. Mais afrente você vê um vendedor anão e outro humano, no qual o primeiro aparenta ser o chefe, e o segundo, um assalariado mal pago. Afrente alguns compradores e no fim do corredor, um guarda de Armadura Real, tomando conta de uma escada redonda. O Guarda esta sentando, sem luvas ou botas, mas com uma proteção na cabeça, de panos com bordões vermelhos e amarelos em xadrez ``típicos dos Guardas da cidade´´. Abaixo uma couraça de couro de Porco do Norte, muito resistente a armas brutas e calças de ferro, assim como a parte de baixo da vestimenta do tórax do guarda, que é do mesmo material. As mangas são de um pano branco, muito branco, usado para distrair o inimigo em uma batalha. Ao lado, apoiado a uma banquinho, se vê uma Besta carregada, e mais duas flechas ao lado. No cinto, uma espada de médio porte, de mais ou menos 50 cm.
Você então segue mais adiante e chega até o atendente humano:
- Com licença - Você diz ao humano cabisbaixo - Você poderia...
Quando de repente o anão o interrompe:
- BAH! Não perca seu tempo! Esse aí mal trabalha direito e atende muito mal. Também não trabalha mais aqui... - O Anão ajeita a calça frouxa, que é do mesmo material que o pano de uma dama ``feito para ser extremamente leve ´´ - Você quer o quê?
Perguntou o Anão.
Você pega quatro moedas de ouro e entrega para o humano:

- Vá até a estalagem mais próxima e alugue três quartos bons! Fique com a quarta moeda.
O garoto humano ruivo e sardento agradece com as mãos se juntado em e se abaixando em reverência, deixando o chapéu de cabeça de arroz cair no chão.
O garoto o pega do chão e sai da loja:
- Perdeu dinheiro - O Anão diz com os braços cruzados vendo o garoto saindo correndo pela porta gritando - Viva ao Rei! - e indo em direção á estalagem.
- Preciso de alguns equipamentos! - Você diz.
- Claro - O Anão diz levando uma das mãos um pouco acima do local necessário para fazer força - Quase tudo! - Ele completa.
- Gostaria de ver algumas armas, roupas novas e armaduras. - Você diz. - De preferência uma roupa de cor escura, e com um capuz que cubra os olhos. - Você diz, vendo o Anão subir uma escada até a parte de cima da estante, e retirando algumas coisas. Ele vai atirando tudo em uma cesta com uma almofada realmente macia, que protege o produto amortecendo a queda e abafando o som.
Ele pega alguns tubos de madeira revestidos com couro, com uma tampa removível, alguns tapetes, escondendo as mais diversas armas, e mais alguns derivados, não muito longes disso.
Ele desceu, pega com uma só mão a cesta, e a arrasta até o balcão. Depois coloca tudo uma vez de cada no balcão:
- Tubos de couro com roupas dentro, todas ajustáveis com cintos e algumas armas que você pode vir a se interessar! - O Anão dizia ao colocar o último tapete armado em cima do balcão negro de tronco de floresta.
Você tira um dos tubos e tira uma parte de cima de uma roupa preta. Você a estende em frente a si e analisa-a. Uma roupa silenciosa, com um capuz e poucos detalhes. Bom para um típico Stalker. Ele então a colocou de volta no tubo e viu outra, desta vez com um couro mais quente, e marrom com vários detalhes para enriquecer o calor. Você pega os dois tubos e os separa:
- Vá empacotando! - Diz por final.
Você então abre um tapete e vê algumas armas. Vê uma faca de apunhalar com um preço. 17 moedas de ouro. Você a devolve e vai vendo outras, até achar uma arma com um bordado com uma imagem de um urso no cabo, e uma lâmina de mais ou menos 15 cm.
Esta custa 60 moedas de Ferro. Sobrariam 40 moedas de ferro por uma moeda de ouro.
Você já a separada. Vai escolhendo até ver uma espada silenciosa. Sem nenhum detalhe em lugar algum, e um material nem um pouco refletor a luz. Você vê o preço de uma moeda de ouro e separa também.
Algumas partes restantes de sua armadura, uma bota de couro e uma poção de curo de nível médio completam sua compra.
Você então vai até o Anão que guarda tudo o que você separa e o ouve dizer:
- São 11 moedas de ouro e 60 de ferro! - O Anão sorri como um deboche, esperando a barganha.

Você tira as moedas necessárias do bolso, e as entrega ao vendedor.
Ele retira de um bolso dentro de sua casaca sem mangas escura as moedas necessárias e entrega-as no balcão.
Você vai pegá-las quando se depara em uma clava de pedra, perfeita para sua amiga Centauro. Você vê o preço de quarenta moedas de ferro e negocia com o Anão mais uma vez.
Ao fim, você sai da loja com tudo o que precisa, e então vai até a estalagem. Lá, o garoto sarnento espera por você:
- Já fiz suas reservas para esta noite e amanhã! - Ele diz segurando a moeda nas mãos - Mais alguma coisa?
- Por enquanto é só. Mas fique por perto. Nunca se sabe quando será necessário! - Você diz o fazendo partir.
Você sobe, vai até o quarto de sua amiga e deixa a clava embaixo da cama, para ninguém pegar.
Depois vai até o seu quarto, se troca, guarda suas coisas em um armário podre e volta para onde seus amigos estão. Chega ás preces no quarto e vê seu amigo.
Ele está do mesmo jeito, e você vê sua amiga ao lado dele:
- Estalagem ao na Praça Diretriz, se precisar. Deixei um quarto á espera dele! - Você diz.
Após isso Você sai, vendo o remorso de sua amiga e parceira.
Você então volta para a Estalagem e pede um rum.
O Balconista exige dez moedas de ferro e você entrega uma das suas últimas de ouro:
- Prepare cinco!
Você diz derramando a mão com a moeda no balcão, e a cara enterrada do braço.
Os cabelos longos caem sob seu rosto, e a barba por fazer roça no braço.
Você é servido do primeiro caneco e o vira todo em alguns segundos.
Limpa a espuma da borda e bebe a segunda. Após derramar tudo na boca, começa-se a pingar algumas gotas da sua boca.
Você começa a tontear. Então você pega o terceiro caneco e dá um gole que pega boa parte do caneco.
Então Você sente os efeitos definitivos do Àlcool chegando com tudo, num surto de bebida, seu organismo não reage a tenta tensão e você cai no chão, derramando o rum:

- EI! - O atendente grita - Olha o que você fez! - Com um gesto de mão, uma mulher vem e limpa o chão, e joga em você um balde de água no rosto. Você tosse e diz:
- Deixe o rum restante para depois - Com vários soluços.
Você sobe as escadas com um pequeno cambaleio e chega no quarto, desmaiado pelo excesso de bebida. Você só pensa naquele dia do ataque e diz:
- De novo não!
E dorme.
Quando você acorda, sente seu próprio cheiro de Álcool, e de dias sem um banho.
Você então se levanta e meio tonto olha pela janela. A Praça está pegando fogo. Você corre para fora, passando por cadáveres amontoados dentro do bar da Estalagem, e arromba a porta para sair. Chegando lá, você vê o Menino Sardento, ou melhor, a cabeça do menino separada do corpo, e seu dois amigos sendo preparados para serem executados também por Orcs e Bárbaros.
Você saca sua espada e corre com um grito de guerra em direção ao primeiro Orc que vê, quando de repente o Orc se vira para você, dando um golpe no seu queixo com um pedaço de madeira, e te jogando no chão.
Você cai e fica desarmado. Você reconhece o Orc, com as mesmas marcas e cortes daquele que você quase matou no Acampamento Orc. Mesmas marcas na mão e nos outros locais rasgados por sua espada.
Você então vê uma chuva de flechas vindo em sua direção, tendo sido atirados por uma legião de arqueiros orientais.
Você então levanta, com uma capa e uma coroa de Rei enquanto é furado por cem flechas em seu corpo.
Elas lhe atravessam. Você deixa a coroa cair, e a capa ser rasgada em mil pedaços.
Você cai, sem sentir dor. Vê um par de pés se aproximando de você, com um machado.
O ser tem Gênero feminino, e você o vulto atrás do Sol, encobrindo seu rosto por sombra, e por fim dando um golpe de misericórdia em você.
Você fecha os olhos esperando pelo fim, e então...

Acorda do pesadelo horrível que teve.