Uma tempestade de areia estava no meio do que antes havia sido a costa
oeste americana.
O mar havia retrocedido mais de 100 km nos últimos 7.300 dias.
Havia ali uma barreira de metal que impedia a areia de passar ali.
Era de mais ou menos um metro de largura e dois de altura.
E ali havia uma mulher.
Suas vestimentas eram de tragos que cobriam da parte de cima do umbigo
até os ombros, onde os braceletes prendiam as partes da frente e de trás da
roupa enquanto a parte de baixo era constituída de uma cinta, uma calça velha,
de cor marrom e botas dom solas rasgadas e mal cuidadas.
A mulher tinha um óculos de aviador e um pano na boca para não ingerir
areia.
Ali com ela havia uma bolsa com mantimentos e uma barra de ferro que naquela
situação era o único meio de defesa.
De repente ela viu no meio da tempestade vindo em sua direção um carro.
Ela sinalizou gritando mas o carro passou mais rápidos do que os olhos
dela, debilitados como a de todos os vivos pelos anos de exposição ao sol
causavam as retinas secas.
De repente acompanhando o carro vieram cinco motociclistas.
Duas deles pararam e a abordaram.
Um deles pegou uma faca e a segurou enquanto o outro saqueava sua
mochila.
Ela gritavam e tentava sibilar a palavra não.
Os três outros motoqueiros atiravam tudo o que tinham no carro que
tentava fugir.
O carro de repente começou a desacelerar e o motorista viu o visor da
bomba do motor vazia.
Então num ato suicida ele virou o carro e deu um pisão brusco no freio,
fazendo o carro virar, quase cair e destruir as três motos em um impacto que
quase destruiu o carro.
O motorista saiu do carro se arrastando.
Os ventos já tinham parado.
O ar podre havia voltado.
Ele se levantou apoiando-se no carro de cabeça para baixo e viu os três
se recompondo.
Então ele com muita pressa foi até o banco de trás do carro e tentou
pegar uma escopeta de cano duplo
mas o pé dele logo foi puxado por um dos
perseguidores.
O motorista chutou o perseguidor enquanto outro veio por trás dele e deu
um golpe com uma chave de fenda grande na cabeça.
O motorista caiu, enquanto era espancado por dois dos três.
O outro fazia assovios para os dois outros que ficaram para trás, agora
que as motos estavam destruídas.
De repente o motorista se virou pra direção dos agressores e puxou o pé
do cara com a arma.
Então o agressor caiu no chão.
O motorista rolou e não foi pego no chute do outro que com certeza teria
quebrado seu crânio.
Assim o motorista deu um soco no segundo que estava de pé e correu pra
pegar a escopeta.
A pegou e saiu mas levou um outro golpe do primeiro com a chave de
fenda.
O motorista caiu mas ainda em queda deu um tiro no oponente que voou
longe.
Depois disso deu uma porrada na cara do segundo, que caiu no chão e deu
um golpe finalizador nele também.
Então o terceiro olhou para ele e correu na direção do resto do grupo.
O motorista foi até o carro e pegou uma mala com algumas coisas.
Ele procurou e procurou e achou uma bala de cano duplo.
Abriu a arma, tirou a bala vazia e preencheu o lugar dela com uma nova.
Quando colocou a mala de volta, seu olho viu uma pistola prateada, que
refletia a luz do sol.
Ele também a pegou.
Então ele viu uma motocicleta e viu um quadriciculo com uma mulher
amordaçada e um motorista e os dois outros.
O motorista foi para trás do carro e esperou.
O motorista do quadricículo já desperdiçava munição atirando para
frente.
Os outros dois só aceleravam.
A escopeta foi posta em cima do carro, com o motorista mirando.
O motorista do quadricículo gritava enquanto babava pela boca.
Então o motorista deu um tiro nas rodas da moto que derrapou e matou os dois.
Enquanto isso o motorista desceu do quadricículo e correu atirando pra
frente na direção do motorista.
Então o homem que estava correndo na direção do carro levou dois tiros,
um no peito e um na barriga.
Mas ele continuou.
O motorista continuou atirando até seu cartucho ficar vazio.
Ele pegou mais um que tinha no bolso e viu só uma bala.
Então viu só uma maneira daquilo acabar de algum jeito favorável a ele.
Correu uns 10 passos pra longe do carro e deu um
Tiro no armazenador de combustível do carro que explodiu e matou de vez
o brutamontes que vinha pra cima dele.
O ouvido do motorista estava surdo.
Ele abriu os olhos e viu chamas.
Depois levantou e andou até o quadricículo.
Libertou a moça e foi até a moto mais próxima:
- Obrigado!
Disse ela.
Mas nada ele respondeu.
Ele revirou a bolsa da moto e os bolsos dos motoqueiros.
Pegou tudo de útil:
- Qual é seu nome?
Perguntou ela.
Ele nada falou:
- Meu nome é Halla.
Disse ela.
O motorista já estavana terceira moto.
E foi pra quarta:
- Estou falando com você!
Disse ela num tom mais alto:
- Meu nome é Max.
Respondeu ele pegando um cabo e abrindo o tanque de uma moto.
Ele deu uma chupada leve e a gasolina se moveu prum balde.
A gasolina então foi para o quadricículo:
- Pra onde vamos agora?
Perguntou ela:
- Deviam ter mais deles. Anda, temos que ir!
Disse ela.
Ele pegou o resto da gasolina, deu uns dois chutes no tanque e partiu
deixando Halla para trás:
- ESPERA!
Gritou ela.
Então Max parou.
Ela correu até o quadricículo e sacou uma arma das que ele havia pego.
Uma pistola prateada:
- Me leva com você se não atiro em você!
Disse Halla apontado a arma pra ele:
- Bela tentativa mas...
Disse ele pegando o gatilho e atirando na direção da cabeça dele:
- Você errou!
Disse ele.
De repente eles viram uns 10 veículos se aproximando ao Oeste:
- Sei onde podemos nos esconder. Te levo lá se me levad junto!
Disse ela.
Max ficou parado:
- São dez carros contra um quadricículo e mais de 20 homens, aposto.
Se quer arriscar a sorte, vá em frente!
Disse ela.
Ele então deu um espaço na parte de trás e ela sentou.
Ele apontou uma arma pra ela:
- Se tentar algo, te mato!
Disse ele.
Então ele acelerou.
Continua...