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® Blog criado em 07/10/2011

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Porto Alegre, RS, Brazil
Sou um aluno do 6º ano do ensino fundamental que adora ler e escrever histórias de super-heróis. Sou Nerd, e gosto muito de tudo que um Nerd do século 21 gosta. Também gosto muito de informática e quadrinhos. Informo notícias e produzo histórias.

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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Estradas da Fúria P2.

Eles estavam há algum tempo ali, naquele quadriciculo, naquele deserto.
Pareciam andar em círculos e parecia que não iam a lugar nenhum.
O deserto fazia o mesmo som de ventania, como sempre.
Vento misturado com grãos de areia indo pra lá e pra cá, e aquele dois estranhos com máquinas estranhas em um mundo devastado eram sempre novidade.
O que será que aquelas criaturas que mal sabiam o que eram estariam fazendo ali?
Talvez tentando sobreviver ás misérias de sua terra, consumida por areia, ou talvez obedecendo aos extintos de sobrevivência, que mesmo depois do céu cair, eles ainda eram muito presentes nos corações de cada um.
Eles se depararam com um enorme Canyon a sua frente.

Halla desceu do veículo:
- Temos que deixar isso aqui e seguir a pé!
Disse ela pegando suas coisas.
Max ficou olhando para ela:
- Escuta, sei que não confia em mim, mas precisa de mim!
Continuou ela.
Max a encarou e acelerou.
Ela o viu partir e também seguiu seu rumo.
E o tempo não passou.
Ela andou e o sol continuava lá.
Ela andou mais ainda e o sol quase que não se mexeu.
Os cabelos loiros com alguns fios morenos, eram sujos e cheios de areia.
Eram encaracolados e alguns até grudentos.
Iam até a parte mais baixa dos ombros e traziam uma certa beleza no meio de tanta morte no deserto.

As plantas que antes se viam aos montes, mesmo que mortas, agora não existiam.
Ela precisava contornar o Canyon se não quisesse se perder e seguir caminho.
Então o sol se moveu tão rápido quanto ela pôde ver.
Deitou-se cansada e juntou algumas coisas do chão, fazendo assim uma fogueira.
Tão pouco tempo se passou que ela pegou no sono.
Mas de repente acordou com vários homens a incapacitando, segurando seus braços e suas pernas, pegando suas coisas e rindo.
Eles a amarram e a prenderam dentro de um porta malas.
Ela gritou e começou a chorar.
Os motores aqueceram e eles partiram.
A poeira levantava com o pequeno comboio indo afrente.
As horas iam se passando, e se passando e se passando, mas não passavam para ela.
De repente eles deram uma brusca parada.
Ela ouviu tiros e gritos tanto de guerra quanto de medo.
O porta malas se abriu e outras duas mulheres foram postas lá dentro:
- Vocês estão bem?
Perguntou ela vendo aquela situação:
- Eles mataram todos!
Falou uma delas baixinho.
De repente elas foram jogadas para trás com o turbo que o motorista deu.
As novas prisioneiras estavam com um cantil e um camundongo aberto, a típica ``janta´´.

De repente o carro começou a tremer e inclinar.
Ela olhou para cima e disse:
- Parece que estamos subindo!
As garotas choravam. Ela tentou consolar mas não deu certo. Nada ali podia ser feito, pelo sangue derramado, e o pouco que todos tinham em seus corpos parecia não existir, e ter uma data de validade invisível.
Ela bebeu um pouco do cantil e virou de bruços pra tentar dormir um pouco.
Então ela caiu no sono, mesmo sabendo que estava acordada. A cabeça dela batia em tudo o que era lugar, pois as pedras no caminho atrapalhavam a ingrime subida, ela pensava ouvindo os lamentos e choros das duas coitadas, enquanto ouvia abaixo de si barulhos estranhos.
Ela tinha visto quatro carros, dos dez que havia visto, talvez tivesse se separado ou abandonado os sem utilidade.
De repente eles frearam jogando-a para frente.
Um homem abriu o porta-malas e puxou uma das garotas.
A outra gritou mas também foi levada.
Então ali ela estava sozinha.
De novo.
O tempo se passou, e se passou...
Ela contava até cem toques com o dedo indicador na parte de cima do porta-malas e depois contava mais cem
Quando terminou, já passava-se do máximo que a cabeça dela podia contar (talvez 25).
De repente ela ouviu uma explosão vinda do lado de fora.
Muitos tiros e barulhos violentes.
Do nada uma bala perdida atravessou a lataria do porta malas, acertou o braço dela e abriu uma fresta.

Ela gritou de dor aplicando a pressão no ferimento e com dificuldade olhou pela fresta.
Havia um carro em chamas e muita movimentação dos motoristas.
Ela sem forças mais deixou seu corpo ser tomado pelas forças da gravidade e apagou.
Quando acordou estava sobre um saco de batatas, com batatas dentro, no meio do acampamento.
Os mortos estavam empilhados e já queimados e alguns homens a viam.
Havia em seu braço um curativo no lugar da bala.
De repente um homem alto, de cor escura tocou seu braço:
- Está tudo bem?
Perguntou ele:
- Quem é você?
Perguntou ela:
- Handi!

Disse ele:
- Você dormiu por um tempo. Como matou todos eles?
Perguntou Handi a ajudando a ficar de pé:
- Eu...
Disse ela quando viu Max no topo de uma pedra ao longe:
- ... Tive sorte.
Disse ela.
Então Max fez um positivo com a cabeça e foi para além do que a vista dela poderia alcançar.
Fora ele quem matara todo o acampamento:
- Bem, se quiser, temos um lugar pra ficar. Se quiser pode vir...
Disse Handi.
Então ao nascer do sol eles partiram, com Max olhando para eles ao longe.
Então ele deu um suspiro de cansaço, entrou em um outro carro que não explodiu e acelerou.

Fim...